(Foto: Kindle Portugal)
Entre outras leituras no Kindle aventurei-me na leitura do livro "My Life" de Bill Clinton. O livro é mais interessante do que supunha inicialmente; a personalidade de Bill Clinton e a sua história de vida vão muito para além da superficialidade dos títulos, mais ou menos sensacionalistas da comunicação social e enchem cerca de 1000 páginas (em papel).
Bem, para além dos motivos apontados, devo dizer que um outro também contribuiu um pouco para estas "férias prolongadas" do blogue. Pois é, finalmente rendi-me ao iPad!
De qualquer forma, devo dizer que, tal como tenho lido em inúmeros relatos, na verdade estamos a falar de dois equipamentos complementares.
Li livros na praia com o Kindle, coisa que não fiz com o iPad. Este é mais pesado, o vidro causa mais reflexo sob a luz solar directa e exige mais cuidados no seu manuseamento. Já o Kindle, vocacionado exclusivamente para a leitura de livros, é bem mais leve e prático e com uma boa capa guarda-se numa mochila ou num saco de praia despreocupadamente, tal como fazemos com um livro. O iPad é mais delicado e portanto um pouco menos portátil.
Em termos gerais posso pois dizer que compreendo melhor agora o facto de as vendas do Kindle continuarem a crescer, apesar o sucesso do iPad e do lançamento de alguns tablets Android. Temos em presença equipamentos complementares e nem as notáveis capacidades do iPad irão fazer diminuir o meu entusiasmo pelo Kindle e pela continuação deste blogue.
Quanto aos leitores, apesar da falta de novas mensagens foi possível ler, através do link da barra lateral, o Kindle Portugal Diário. Por outro lado, a barra no topo do blogue continua a apresentar as últimas obras publicadas na Kindle Store em português.
O interesse pelo Kindle continua bastante elevado, a julgar pelas milhares de visitas que o blogue registou mesmo sem mensagens novas. Por isso o meu compromisso continua de pé: publicar informações actualizadas sobre o Kindle, em especial no âmbito da língua portuguesa.
E por fim, uma pergunta: onde andam as editoras portuguesas? Há muitos leitores dispostos a pagar as vossas obras, já devidamente formatadas e prontas a sair para o Kindle. O que esperam? No Brasil o movimento é imparável e uma plataforma de alcance mundial como o Kindle é demasiado global para poder ser ignorada. Fica lançado o repto!