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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

O Ecrã do Kindle - Tinta Electrónica vs. Ecrãs de LCD

Uma das principais dúvidas sobre o Kindle tem a ver com o seu ecrã.

A este propósito a Amazon apresenta no seu site um texto que explica um pouco como funciona e quais as vantagens do ecrã de Tinta Electrónica. Traduzi e adaptei este texto pois pareceu-me ser interessante para todos aqueles que procuram obter informação sobre o Kindle e o Kindle DX.



E-Ink 101: Comparação entre o ecrã do Kindle os LCDs tradicionais

Como funciona a Tinta Electrónica (E-Ink):

Os ecrãs de tinta electrónica funcionam através da utilização de tinta, tal como os livros ou os jornais, mas apresentam a tinta de forma electrónica. Quem vê o ecrã pela primeira vez é surpreendido e obrigado e olhar de novo, porque o ecrã parece ser de papel “real”.



Não cansa a vista - Lê-se como se fosse no papel, não como num ecrã de computador
O ecrã de tinta electrónica do Kindle é ideal para a leitura porque não cria a mesma tensão ocular que caracteriza a leitura num ecrã tradicional de LCD retroiluminado, como aqueles que equipam os tablets ou os portáteis.

      Ecrã de tinta electrónica ampliado         Ecrã de LCD ampliado na mesma escala



Texto mais Definido Ecrã mais Nítido

A tinta electrónica usa tinta verdadeira para apresentar um texto nítido semelhante ao de um livro físico impresso em papel. Os tipos de letra (fontes) específicos do Kindle exploram todas as potencialidades das características da tinta de forma a fazer com as letras sejam mais definidas e nítidas.



Sem brilho, nem reflexo, mesmo sob a luz solar
O ecrã do Kindle reflecte a luz como o papel normal, eliminando o brilho e o reflexo criados pela retroliluminação dos ecrã LCD que equipam tablets, portáteis e smartphones. Pode ler de forma agradável com o Kindle tanto ao sol como dentro de casa.

                                                     Kindle                                     Tablet


Nem toda a Tinta Electrónica é a mesma – O Kindle usa a última geração de tinta electrónica, que proporciona um contraste melhorado em 50%
Quando se tratar de ereaders (leitores de livros digitais) deverá ter a preocupação de garantir que está a adquirir um equipamento com tecnologia de tinta electrónica de última geração, designada como Pearl. O novo Kindle possui a tecnologia Pearl, o que faz com que possa usufruir da melhor experiência de leitura possível, com um contraste 50% superior e com um texto muito nítido.




Vida útil da bateria mais longa
Os ecrãs de tinta electrónica não consomem energia para apresentar uma página de texto, permitindo-lhe ler durante um mês com uma carga completa, ao contrário dos tablets ou dos smartphones. Este consumo de energia reduzido faz igualmente com que o Kindle, ao contrário do que acontece com os computadores portáteis, nunca aqueça, permitindo-lhe assim ler de forma confortável durante o tempo que desejar. A energia apenas é consumida quando se muda de página.



Leia antes de adormecer sem que isso afecte o seu sono

Segundo um artigo recente publicado no New York Times, especialistas do sono dizem que a leitura em ecrãs retroiluminados a curta distância antes de dormir inibe a produção de melatonina, que é um elemento crítico para uma boa noite de sono. “A principal lição a reter é que as insónias e os equipamentos electrónicos que emitem luz não devem ser combinados antes de dormir… O Kindle é melhor para o seu sono.”








quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Ainda o iPad e o Kindle

Deparei-me com este interessante artigo publicado no blog brasileiro Tipos Digitais, de Carlo Carrenho que podem encontrar no link ou que aqui reproduzo, com citação do autor e fonte:


Autor: Carlo Carrenho
Blogue: http://www.tiposdigitais.com/

25/10/2010

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Kindle vs. Ipad - Novo spot televisivo

Vejam aqui o novo anúncio televisivo do Kindle 3, no qual a Amazon tenta demonstrar a dificuldade de leitura do iPad sob a luz directa do sol.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Kindle 3 já saiu - Para quando o Kindle a cores?

Um leitor deste blogue, Jorge Ferreira certamente muito interessado/atraído pela compra de um Kindle coloca-me a questão de ser eventualmente "arriscado" comprar agora um novo Kindle, que poderá ficar obsoleto em poucos meses, devido ao eventual lançamento de um Kindle com ecrã a cores.


Em primeiro lugar agradeço muito a sua mensagem.
Relativamente ao ecrã a cores para o Kindle, é evidente que ele irá surgir, a questão é saber quando...

Com efeito, há alguns meses atrás a Amazon adquiriu a Mirasol, empresa que estava a tentar produzir um ecrã de "e-ink" a cores. E não é segredo que Jeff Bezos, o CEO da Amazon, na última apresentação de resultados da empresa referiu que já existiam protótipos em laboratório.

De qualquer forma duvido seriamente que a Amazon lance até ao Natal um Kindle a cores. Esse produto, quando for lançado terá de ser algo mais que um leitor de ebooks, terá de entrar no terreno dos Tablets e afins...

Se formos a ver bem, a função principal de um leitor de ebooks é... permitir a leitura de livros que até aqui líamos em papel e que passamos a poder comprar sem ter de entrar numa livraria nem de ter acesso a um computador, e livros que podemos transportar connosco às centenas (aliás milhares...), podendo escolher aquele que mais se coaduna com o nosso estado de espírito em cada momento.

Se falamos de Literatura a cor é algo de verdadeiramente dispensável. É por isso que o Kindle, tendo um ecrã a preto e branco, se tem vindo a impor de forma tão "estrondosa". Quem desejar adquirir o Kindle para ler Literatura pode pois, em meu entender, comprar os modelos do Kindle já disponíveis.

Quando surgir um Kindle a cores, esse será um produto complementar ao existente, que não deixará de ser obsoleto nem um pisa-papéis caro. Será que posso dizer isso do meu Kindle 2 de 6 polegadas, comprado há menos de um ano por 389 USD + despesas de envio e taxas alfandegárias? Certamente que não. Não me arrependo um minuto de o ter feito, tal o prazer de leitura que o Kindle me tem proporcionado. E a Amazon tem-se encarregado de dar apoio a esse prazer, com actualizações de software que aumentaram o período de vida útil da bateria e as funcionalidades do software. O mesmo equipamento faz agora mais e melhor, não ficou obsoleto com o surgimento dos novos modelos.

É certo que o lançamento de novos produtos na área da electrónica de consumo atinge na actualidade um ritmo quase diríamos vertiginoso, mas perguntem aos "early adopters" da Apple ou da Amazon se estão insatisfeitos por terem adquirido as primeiras versões dos produtos destas empresas. Quase ninguém dará uma resposta negativa.

Uma outra nota que queria deixar é que, se está a pensar encomendar o novo Kindle 3 com Wi-Fi por 139 USD mais taxas, não espere pagar o mesmo valor, nem valor semelhante, para um eventual novo Kindle a cores lançado no Natal ou pouco depois.

Um Kindle a cores de 6 polegadas deverá custar sempre um valor a rondar os 400 USD (para mais) mais despesas, pois o segmento que vai procurar conquistar estará bastante mais próximo do iPad. E em termos técnicos, para além do custo coloca-se a questão da bateria. Uma das grandes vantagens do Kindle é a autonomia da sua bateria. Com uma leitura diária um pouco superior a uma hora/dia e a ligação 3G desligada uma carga completa do Kindle suporta cerca de três semanas sem necessidade de carregamento (digo-o por experiência própria); um ecrã a cores gasta muito mais energia que os ecrãs actuais pelo que autonomia do equipamento será igualmente "sacrificada" (ou o lançamento do produto adiado, para permitir atingir níveis semelhantes de autonomia). 

Penso ainda que seria talvez uma decisão comercial um pouco "estranha", no mínimo, lançar tantos modelos diferentes num espaço de tempo tão curto; isso poderia confundir um pouco o mercado e provocar uma certa "canibalização" de vendas entre os diferentes Kindles, criando desconfiança no consumidor, que tenderia a esperar sempre pelo "próximo modelo".

Um Kindle a cores, para não ser um "tiro no pé" terá pois de ser muito bem ponderado, quer em termos de preço, timing de lançamento e sobretudo de aplicações adicionais disponíveis (jogos, calendário, melhor browser para acesso à web, etc, etc), de forma a poder competir no mercado dos tablets onde o iPad é "rei e senhor".

Estas são apenas algumas considerações minhas... resultado de alguma investigação que tenho vindo a fazer sobre o Kindle e o mercado dos ebooks, a verdade é que, como se sabe "o segredo é a alma do negócio. É um lugar-comum mas que se aplica perfeitamente a esta situação.

Boas leituras a todos,
no Kindle ou nos "bons velhos" livros.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

O iPad e o Kindle - A minha opinião

Recentemente tive oportunidade de (finalmente!) testar o mais recente “coelho” que a Apple “tirou da cartola”. Sim, Steve Jobs disse mesmo que o iPad é um equipamento “mágico e revolucionário”.

Pois a verdade é que, depois de o testado em duas ocasiões no espaço de dois dias, numa loja Apple, num total de cerca de 50 minutos posso dizer que me parece ser um equipamento verdadeiramente espectacular, apesar das limitações (conhecidas) que apresenta, em particular no que respeita à leitura de livros.





Assim, em termos gerais devo dizer que, talvez por tudo aquilo que li previamente, não achei o iPad tão pesado como esperaria... mas a verdade é que o testei sobre uma banca da loja Apple e não em condições "reais", por exemplo, de leitura sem o apoio de qualquer superfície.

Não vou dar uma grande novidade ao referir que o iPad é muito “agradável ao toque”, apresentando de imediato a sensação premium que é habitual em todos os produtos Apple. As superfícies são todas muito suaves e bem acabadas, como seria de esperar. Não há dúvida que os “production values” estão bem à vista.

Mas é quando começamos a tocar com os dedos no ecrã que nos apercebemos da verdadeira qualidade do equipamento. Tudo é muito rápido, o ecrã tem um brilho espectacular (para o bem e para o mal, como veremos...), as aplicações abrem e correm de forma imediata e a sensibilidade/capacidade de resposta aos comandos que vamos dando com os dedos é perfeita.

Tive oportunidade de testar de tudo um pouco, desde o browser web ou da aplicação de email até aos jogos, não deixando, de passar pelas revistas e claro, pela leitura de livros.

Fiquei realmente impressionado pela qualidade do ecrã e, possuindo um iPhone, registei que a “transposição” das aplicações do iPhone para o iPad começa a tirar partido das dimensões do equipamento.

De entre as aplicações que testei destaco a versão de demonstração das revistas Popular Science e Wired, que podem apreciar no vídeo (não meu) que apresento no final.

Por esta altura (obrigado se aguentaram a leitura até aqui...) alguns leitores deste blog deverão já estar a pensar: "afinal do grande fã do Kindle “converteu-se” ao iPad”. Pois a verdade é que não é bem assim.

Com efeito, depois de testar, quer a aplicação para leitura de livros da Apple (iBooks), quer as versões para iPad das revistas Wired e Popular Science, aquilo que me ocorreu de imediato foi o seguinte: "O iPad não vem substituir/matar o Kindle!”. E, acreditem, estava com "espírito aberto" e "disponível" para concluir o contrário.

De facto, na leitura de revistas e na consulta de websites noticiosos, de jornais em papel ou não, o iPad é excelente pois tem potencialidades enormes em termos de interactividade, de cor, de possibilidade de pesquisa adicional de informação. Tudo isto funciona de forma quase instantânea e sem falhas... excepto o facto de não apresentar aplicações em Flash, mas isso é outra conversa...

Já no que respeita à leitura de livros, que é aquilo que mais interessa para efeitos deste blogue, parece-me que o Kindle permanece imbatível!

O ecrã LCD do iPad apresenta um excelente brilho, que permite apresentar cores vibrantes e atraentes, incluindo “livros animados” e revistas interactivas, como vimos, mas a verdade é que a sensação que temos quando estamos a ler no iPad é semelhante àquela que todos já experimentámos quando tentamos ler um artigo mais longo num jornal online ou numa página web no nosso portátil ou PC de secretária. A leitura não é “escorreita" e confortável como num livro... ou num Kindle.

A "cintilação" própria de um ecrã LCD, por muito imperceptível que possa parecer num primeiro momento, com o passar dos minutos acaba por se tornar um pouco cansativa para os olhos, sobretudo numa leitura atenta e calma, não “na diagonal” (pelo menos foi essa a sensação com que fiquei...).

Eu sei que muitos de nós passamos horas a olhar para um ecrã LCD todos os dias, a questão não é essa, a pergunta é: quantos de nós já conseguiram estar uma ou duas horas (para não ir mais longe) a ler um livro no PC de secretária, num laptop ou num netbook?...

Decorre da natureza do ecrã LCD que, ao contrário do Kindle, é virtualmente impossível ler um ebook ao ar livre com o iPad; alguns poderão dizer, em contrapartida, que na cama é mais fácil ler com o iPad. Talvez sim, mas a verdade é que o peso do iPad não deverá ajudar muito... adiante.

Para além do ecrã, o facto de o iPad ser um espectacular gadget multimédia induz igualmente aquilo que eu poderia chamar de FED - "Factor de Elevada Distracção". Com isto quero dizer que o facto de o iPad ser tão versátil e ter aplicações e usos tão variáveis e apelativos induz um potencial efeito de distracção em quem está a ler um livro que potencia a dispersão e o abandono do livro, num tipo de “consumo multimédia” semelhante àquele que temos quando estamos frente ao PC. Com o iPad podemos ver vídeos, navegar na web, correr jogos, ver o estado do tempo, organizar as fotos de família, enviar e receber emails, actualizar blogues e assim por diante.

Resumindo a minha opinião, penso que o iPad é de facto um equipamento excelente e realmente desejável que foi (e ainda é) pioneiro num segmento de mercado que literalmente foi “inventado” pela Apple mas, no que diz respeito exclusivamente à leitura de livros, o Kindle (6 polegadas ou DX) continua, em meu entender, a ser sem dúvida a melhor opção, em particular devido à tecnologia do seu ecrã ("e-ink") que apresenta qualidades semelhantes ao papel em termos de reflexão da luz e de “descanso para os olhos”, como aliás tenho vindo a documentar neste blogue.


Revista Wired no iPad




Alice no País das Maravilhas no iPad - Livro interactivo

quarta-feira, 7 de abril de 2010

O Kindle e o iPad - Opinião de um proprietário de um iPad - (via CNN iReport)

No momento de entusiasmo inicial com o lançamento do iPad, um gadget que me parece excelente, apesar de algumas limitações gritantes (multitasking, câmara de vídeo, leitura de flash, etc, etc.) que levam muita gente a dizer "o rei vai nu"... li este comentário que um proprietário de um iPad enviou a propósito da funcionalidade de leitura de livros do Ipad e da comparação deste com o Kindle, para esta utilização específica, claro:

"iReport —

Yesterday I caved and went downtown to the Apple store on Fifth and bought an iPad.

Today I'm reviewing it - from the point of view of a non Apple user.

I'm glad I bought the iPad. It doesn't bring much new in the way of features, but it does bring in an ease of use and attractive design.

What it will NOT replace: It will not replace my Kindle. Although the iPad has an iBooks application, the backlit screen and the books' layout does not seem to provide the same ease of spending hours reading novels on the Kindle. Sure, it has color which the Kindle reader does not have, but as I am primarily a reader of novels, this doesn't do much for me. Kindle's Ink® electronic paper display is easy on the eyes and allows for easy reading in sunlight.

When you turn a page in the iPad iBook, the display shows an image of the page turning. It is therefore slower than the Kindle page turn which is done on the press of a button (one on each side to cater for both right and left handed people). The iBook looks pretty, but pretending to look like a paper book does little to take full advantage of the electronic media.

Then there's the size. The Kindle fits easily into my handbag. The iPad is a bit too bulky.(...)"

A crítica completa está aqui:




E ainda, foto de um ecrã de iPad sob a luz directa do sol: