quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O iPad e o futuro dos livros - Crónica de Isabel Coutinho

Aqui deixo um link para a crónica da jornalista Isabel Coutinho, publicada no suplemento Ípsilon, do jornal PÚBLICO de 6 de Fevereiro de 2010.


Parece-me uma reflexão interessante sobre um tema que está na ordem do dia.
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Kindle Público

O Público já anuncia na sua página na web a versão Kindle do jornal. Como é habitual nas edições de Kindle dos jornais há um período inicial de 14 dias em que o jornal é gratuito. Pode subscrever os tais 14 dias gratuitos aqui.

Para já tenho a dizer que a edição Kindle é excelente e muito fiel à edição em papel. Fotos e cartoons à parte, tem todos os artigos do caderno principal (excluindo, em alguns dias o"sobe e desce" da última página), incluindo as cartas à Directora e todos os artigos de opinião.

Relativamente ao P2 inclui todos artigos principais das secções Temas e Cultura (incluindo a crónica de televisão).

No P2 faltam os "blogues em papel", a secção "No passado" e "No futuro" e as Informações úteis (cartaz espectáculos, farmácias, tempo, etc).

A edição desta quinta-feira inclui também a secção "Pessoas", bem como os aniversários, mas o artigo está mal formatado - como na web, embora legível - ao contrário da web.

Em geral o preço parece-me muito razoável (10,02 Eur/mês, na Europa - 9,99 USD, nos EUA) face à comodidade e ao conteúdo disponibilizado. Vou mesmo subscrever.


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domingo, 7 de fevereiro de 2010

Público no Kindle - Já disponível

Eis uma notícia pela qual muitos proprietários de um Kindle esperavam, o Público, jornal diário português de excelência, já tem uma edição Kindle disponível diariamente para download.

Afinal o meu palpite (ver "post" anterior) estava errado e o Público veio mais cedo.

Pode fazer uma assinatura do jornal aqui, na Kindle store. A assinatura mensal custa 13,99 USD (dólares americanos) o que, ao câmbio de hoje significa algo como 10,25 Eur. Parece-me um valor bastante "simpático" à primeira vista. Para os interessados, posso ainda indicar que, tal como acontece com os restantes jornais e revistas, podem testar gratuitamente o Público durante 14 dias.

A edição Kindle fica disponível às 6h30m da manhã (hora de Portugal Continental) de cada dia e é enviada sem fios (e sem necessidade de ligação à internet) para o Kindle.

Deixo para mais tarde uma análise do conteúdo do Público, versão Kindle.

Vejam aqui a capa que o Público escolheu para a Kindle store, pode clicar na imagem para ir para a Amazon e comprar o Público no Kindle.
PÚBLICO

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Público no Kindle muito em breve

De acordo com a revista Meios & Publicidade, e conforme já havíamos adiantado aqui no Kindle Portugal, está para muito breve a edição do Público no Kindle. Ao que parece há já um contrato assinado para um ano e edição Kindle do Público está em fase de testes.

Ou muito me engano ou o lançamento será feito no dia 4 de Março de 2010, data em que o Público comemora 20 anos de existência. Mas é mesmo só um "palpite" meu :-)

Ainda não há valores apontados para a assinatura que vai permitir ler o Público logo de manhã, sem ter de sair à rua; em viagem pode ler o jornal onde quer que esteja (+ de 100 países do mundo) e se estiver de férias longe dos grandes centros não tem de esperar pelo fim da manhã para o jornal chegar :-) (desde que tenha rede móvel... ou internet, claro).

Veja a notícia completa aqui.

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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Livros Gratuitos para o Kindle ... são mesmo muitos ebooks gratuitos!

Para aqueles que hesitam na compram de um Kindle por acharem que não há conteúdos disponíveis em português, ou conteúdos gratuitos em inglês, aqui vão alguns sites com muitos livros gratuitos, para o Kindle:










Grupos Google de partilha de livros (com origem no Brasil) – Disponibilizam diariamente dezenas de livros em português. Tem de pedir para ser membro, em formulário próprio (aconselho a pedir um único mail diário de resumo):

- Expresso Literário
- Cantinho da Leitura

Sites de partilha de ficheiros com muitos ebooks em variados formatos, incluindo PRC e mobi (utilização imediata no Kindle, sem qualquer conversão):




Nestes sites aconselho pesquisa por nomes de livros ou autores (portugueses ou estrangeiros). Depois é só “desenrolar o novelo” e encontrar as pastas mais interessantes. Em princípio não tem de se registar para ter acesso aos ficheiros.

No caso dos ficheiros em formato Word, PDF, txt, rtf ou outros aconselho utilização do software Calibre ou Mobipocket Creator.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Kindle DX - Rotação automática do Ecrã - Veja como funciona

Veja aqui a forma como o Kindle DX faz rodar automaticamente o texto, em função da posição do aparelho. No Kindle 2 a rotação existe mas é manual.

Kindle DX - Tomar notas e marcar texto - Veja como funciona

Veja este vídeo sobre a função de tomada de notas e marcação de texto no Kindle DX. No Kindle 2 esta função funciona da mesma forma.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Livros MESMO Gratuitos na Amazon!

Hoje tenho uma grande novidade que acabei de descobrir na loja da Amazon.

Se pesquisarem na Kindle Store por livros (Link: Kindle books), ordenando a busca por preço, do mais barato para o mais caro (Sort by Price: Low to High) vão encontrar vários livros a 0 (Zero) Dólares!

Esta situação é uma novidade pois até aqui esses livros custavam 2,30$ USD e apenas eram realmente gratuitos para os clientes dos Estados Unidos (presume-se que devido aos custos de roaming para enviar os livros para os outros países).

Muitos livros ainda custam esses 2,30 USD mas muitos outros passaram a ser realmente gratuitos! Já os recebi no Kindle, já recebi a notificação da compra para o email e aí não há qualquer engano, é mesmo 0.00$ USD.

São naturalmente livros clássicos (em inglês, pelo que vi até agora), mas por um lado tendo em conta o interesse de muitos desses livros e por outro o princípio que a Amazon acaba de abrir "download de livros totalmente gratuitos para fora dos EUA" estamos perante uma excelente notícia.

Ainda o iPad e o Kindle - Opinião de um leitor do blogue

O leitor deste blogue, Abel, fez um comentário que me parece bastante interessante, relativamente ao iPad, em especial no que respeita às questões relacionadas com a bateria e respectiva vida útil. Por isso, de forma a dar mais visibilidade ao comentário decidi colocá-lo nesta mensagem. Muito obrigado pelo seu contributo. Não tenho qualquer tipo de pretensões a saber tudo sobre o Kindle, nas suas diferentes versões, por isso agradeço imenso este tipo de contributos:

Do leitor Abel:



Um colega meu disse que o Kindle ia "morrer" com a chegada do iPad. Mas eu discordo e digo que o iPad é algo que não vem atacar directamente o mercado dos eReaders mas sim do netbooks (como disse o Jobs na apresentação).

De facto o iPad é um aparelho excelente e o preço de facto surpreendeu-me bastante, tendo em conta que o preço é a única grande desvantagem do Kindle.
Mas como foi dito, apesar do iPad dar para ler, existem duas propriedades que ainda fazem diferença. A primeira é aquela sensação de papel que o Kindle tem. Tudo bem, o Kindle não dá para ler no escuro e o iPad dá, mas os livros também não dão para ler no escuro e para alem do mais, torna-se muito mais confortável ler em algo parecido com papel do que LCD. Eu sei, pois passo muitas horas em frente a monitores.
A segunda desvantagem é sem dúvida a bateria. Mesmo que o iPad tenha a bateria de 10 horas como é dito o Kindle vai muito mais além. 
E de não esquecer outra coisa, os ciclos de carregamento. Supondo que ambos os produtos tem 200 ciclos de vida de bateria. Se carregarmos um iPad de 2 em 2 dias (utilizador casual), os ciclos serão atingidos em 400 (1 ano e pouco) dias. No caso de um Kindle, supondo que é carregado de 7 em 7 (3G ligado) já só atinge os ciclos passados 1400 dias (Quase 4 anos).
Isto claro são exemplos pois os aparelhos tem mais ciclos de vida.
Acredito que o Kindle perca alguns compradores para o iPad. Mas a verdade é que o iPad não tem as principais características do Kindle e está mais orientado em ocupar o mercado dos Netbooks do que dos eReaders, pois não é a função de um eReader servir de agenda ou ver o mail. Um eReader é para ler. Para servir de agenda, ver mails, sites, fazer documentos isso é algo para um Netbook e é ai que o iPad vai dominar."

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

O Kindle e o iPad

É incontornável.
A Apple acaba de lançar o Ipad, um "tablet" PC que alguns chamam de "computador de sofá" e que alimentou especulações nunca vistas e uma expectativa gigantesca.

Não vou dizer que "a montanha pariu um rato" mas a verdade é que boa parte das expectativas (talvez fossem demasiado elevadas) não se cumpriu.

De qualquer forma, o iPad veio para tentar conquistar o seu "quinhão" no mercado dos ebooks. E a Apple não quer uma "migalha", quer mesmo uma "fatia de leão". Com efeito, o iPad virá equipado com uma aplicação, iBooks, destinada permitir a compra e a leitura de livros.

O problema do iPad é que, para além da leitura de livros, o equipamento não vem preencher nenhuma necessidade clara...

Gostava que ficasse claro que, embora recente, sou um fã dos produtos Apple. O iPhone é um produto incrível, não há nada parecido, digam o que disserem (é a minha opinião) e a gama iPod é excelente. O novo iPod Nano, com câmara de vídeo incluída, por exemplo, possui não só um belo design mas também funcionalidades e capacidades incríveis.

Dito isto, numa primeira análise de tudo o que vi, imagens e vídeos "hands on" por parte de jornalistas americanos, parece-me que o iPad padece de algumas limitações que acabam por afectar a qualidade do produto final. Algumas relacionadas directamente com a leitura (as que mais nos interessam aqui), outras com o próprio conceito mais geral do equipamento.

Assim, em termos de leitura de livros, surgem algumas desvantagens imediatas:

- Peso
É pesado; 680 gramas (versão com Wi-fi) ou 730 gramas (wi-fi + 3G) o que parece ser incómodo ao fim de algum tempo de leitura. Além disso "obriga" a pegar no aparelho com as duas mãos. Em contrapartida, o Kindle 2 pesa 290 gramas e o Kindle DX 530 gramas (qualquer um dos dois com 3G).

- Autonomia
O iPad possui uma autonomia (anunciada) da bateria de 10 horas. Mesmo que cumpra essa promessa, o que é duvidoso, é (naturalmente) algo de muito!! inferior à autonomia da bateria do Kindle. Os Kindles, com várias horas de leitura diária e a ligação 3G ligada possuem mais de uma semana de autonomia e, se ligar o 3G apenas uns minutos por dia, para sincronizar e comprar livros, a autonomia estende-se por duas semanas.

-  Ecrã
O ecrã do iPad é espectacular, tal como acontece com o ecrã dos iPhones e iPods Touch, mas tenho dúvidas que sejam confortáveis para uma leitura constante e permanente de livros. O mesmo acontece com os ecrãs dos netbooks, ("portáteis pequenos") ou mesmo os portáteis "convencionais", que possuem também ecrãs excelentes. Mas será que são confortáveis para ler um livro "de fio a pavio", de forma confortável e "sem compromissos"? (leia-se, sensação semelhante à da leitura em papel). Penso que não, ao contrário do que acontece com o Kindle, que é feito, única e exclusivamente para "ser lido", ou para ler. Essa é talvez a sua força (e a sua grande fraqueza, também... segundo alguns).

- Preço dos livros
Pelo menos para já as indicações dadas apontam para um custo dos livros superior ao custo dos livros na Kindle Store da Amazon. (2 a 3 dólares mais caros, aparentemente).

Em termos mais gerais colocam-se outras dúvidas e perplexidades, relativamente ao iPad:

- Não possui câmara de vídeo.
- Não permite efectuar várias tarefas ao mesmo tempo (multi-tasking), como o mais barato dos netbooks consegue.
- Os utilizadores vão ficar "limitados" às aplicação vendidas pela Apple na sua loja.
- Não carrega páginas web com "flash", o que limita de forma um pouco anormal a navegação em muuuitas páginas web.
- Não permite fazer chamadas telefónicas nem enviar mensagens SMS.

De qualquer forma, o iPad parece fazer muitas coisas mas sem ser excelente em nenhuma delas. É ainda um produto à procura de uma utilização/necessidade que "obrigue" as pessoas a comprá-lo. Será certamente, num futuro próximo, uma excelente máquina, sendo desde já muito "sexy" e apelativo, como todos os produtos Apple, mas parece-me que ainda tem um caminho mais ou menos longo a percorrer para vencer a competição que quer derrotar no seu próprio terreno: netbooks, laptops, e-readers, PCs, canibalização do próprio iTouch, etc.

Neste momento, na prática, o iPad parece ser um iPod Touch, ou um iPhone King Size, mas sem o apelo da portabilidade que aqueles equipamentos possuem...

Tentando resumir as minhas ideias direi que me parece que o Kindle (e o conceito do leitor de ebooks em geral) está longe de estar "fora de jogo". Estes produtos vão certamente coexistir; aliás os livros adquiridos no Kindle também vão poder ser lidos no novo iPad, pois todas as aplicações para o iPhone (como o Kindle iPhone) correm imediatamente no iPad. Irónico não é?

A qualidade do ecrã, a portabilidade, a autonomia da bateria, a comodidade de compra dos livros e o preço dos mesmos (sem assinatura!) e uma empresa empenhada em permanecer na vanguarda da tecnologia, são a garantia de que a compra do Kindle continuará a ser, durante os próximos tempos, uma boa opção.

Boas leituras, no Kindle, no iPad ou... em papel...já me esquecia.  :-)


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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

O Kindle – Alguns factos essenciais

Esta mensagem dirige-se especificamente ao Kindle 2 (ecrã de 6 polegadas), embora seja igualmente aplicável, em boa parte, ao Kindle DX (ecrã de 9,7 polegadas).

O que é o Kindle?

Um equipamento electrónico destinado à leitura de livros, jornais e revistas sob a forma digital. Criado e comercializado em exclusivo pela empresa Amazon, a maior livraria online do mundo.

Pesa 290 gramas e o ecrã possui 6 polegadas (de diagonal).

Dimensões: 203,2mm x 134,6mm x 9,1mm.

O ecrã possui 16 tons de cinzento.



Os 16 tons de cinzento permitem imagens com esta qualidade


Possui uma ligação sem fios através da rede de telefones móveis que não pressupõe o pagamento de qualquer assinatura. Destina-se, sobretudo a permitir a compra, em qualquer local com cobertura móvel, de um livro, um jornal ou uma revista.


Hardware:

- Apreciação geral: Suave e agradável ao toque. Botões com boa capacidade de resposta. Colocação ergonómica dos botões. Quando seguramos o aparelho os botões para passar a página, para a seguinte e para a anterior, ficam posicionados directamente sob os dedos polegares.





- Ecrã com tecnologia “e-ink” (“tinta electrónica”). À primeira vista parece mesmo papel. Não cansa a vista, não possui retroiluminação, apenas gasta bateria quando se muda de página. As letras parecem estar sobre uma página de papel e não no ecrã. A mudança de página dura… menos de 1 segundo.

- Botões de regulação do volume colocados discretamente na face lateral direita do aparelho (+ e -). Permitem regular o som de saída do aparelho quer quando o Kindle reproduz música (ficheiros MP3) quer quando o aparelho “lê” livros (função “text-to-speech” ou “read to me”, que explicarei adiante).

- Na parte da frente, sob o ecrã, possui um teclado QWERTY que permite fazer anotações nos livros e pesquisar em todos os livros ou dentro de cada livro. Facilita ainda a navegação e pesquisa na livraria da Amazon e na Web. Botões salientes e redondos aos quais nos habituamos com muita facilidade. O teclado permite ainda fazer anotações aos livros e fazer Marcadores nos livros e jornais ("bookmarks"). Podemos sincronizar as anotações sem fios de forma a que as possamos consultar quando lemos o mesmo livro no iPhone ou no PC.

- Na parte superior, lado esquerdo, possui botão deslizável de ligar/desligar.




- Na parte superior possui ainda tomada para auscultadores standard (3,5’’)




- Na parte inferior, ao centro, está localizada a porta USB, com ficha proprietária, que apenas aceita o cabo fornecido pela Amazon.

Base- Parte inferior (Ligação USB)

- No verso do equipamento, na parte inferior, de cada um dos lados estão dos altifalantes/saídas de som estéreo.

- Parte traseira do Kindle metalizada, com um certo toque de “iphone”, muito clean e com as várias marcações dos organismos de certificação de equipamentos, incluindo a marcação CE




- Junto ao teclado, do lado direito existe um botão multidireccional, que permite navegação fácil nos menus. Pode clicar na zona central do botão, que funciona como tecla de selecção (OK/Enter).




- O Kindle possui 2 GB de memória interna, e cerca de 600 MB são ocupados pelo sistema. Isto deixa cerca de 1,4 GB disponíveis para livros ou jornais. A Amazon aponta para uma capacidade de cerca de 1500 livros (valores médios, claro).

 Ligação sem fios (utilização fora dos Estados Unidos) – Denominada rede Whispernet:

- Ligação gratuita sem fios através da rede 3G de cerca de 100 países (incluindo Portugal). Se for residente em Portugal e viajar pela Europa nada se altera, continua a poder ler o Kindle e a comprar livros, revistas ou jornais como se estivesse em Portugal, sem qualquer custo adicional.

- Navegação na Loja Amazon – permite comprar livros, jornais e revistas, ler o blog do Kindle (oficial) e navegar no site móvel da wikipedia em inglês. Browser permite ver fotografias dos artigos da Wikipedia. Tudo de forma gratuita, sem assinatura nem “custos escondidos”.

 Leitura de livros:

- Permite ler livros comprados na loja da Amazon ou “importados” de outros sites, de forma gratuita ou não.

- Ao ler um livro, pode movimentar o cursor com o botão multidireccional. Quando o faz, o Kindle activa automaticamente um dicionário de língua inglesa (que vem com o equipamento), que lhe permite ver imediatamente, no “pé de página” do “livro” ou seja na parte inferior do ecrã as duas primeiras linhas da definição do dicionário. Se necessitar de ver toda a entrada basta carregar na tecla “Enter” e acede à entrada completa do dicionário. Função muito útil para quem, apesar de conhecer a língua inglesa, não a tem como língua-materna.



Vista do dicionário

- Formatos de ficheiros suportados “nativamente”, ou seja, sem necessidade de conversão: Kindle (AZW), TXT, PDF, Audible (Audible Enhanced (AA, AAX)), MP3, MOBI sem protecção, PRC.

- Ficheiros sem protecção de direitos de autor podem ser convertidos gratuitamente para o formato Kindle através do envio de um ficheiro para a Amazon. Se ficheiro for enviado e recebido via e-mail no seu PC não paga nada. Se desejar que o envio seja feito directamente para o Kindle paga 0,99$ (USDollars) por cada Megabyte.


- Pode ainda converter ficheiros nos formatos LIT, EPUB, PDF, RTF, etc, etc. através de um excelente programa gratuito de conversão de ficheiros e gestão de conteúdos para ebooks denominado Calibre. Vai encontrar um post neste blogue sobre esse programa e ver todos os formatos de ficheiros suportados pela aplicação.



 - Dispõe de 6 tamanhos de letra diferentes, que pode alterar a qualquer momento, durante a leitura. Quem tem dificuldades de visão pode aumentar o tamanho da letra até conseguir ler. Se estiver a vista cansada, à noite, pode aumentar o tamanho da letra para uma leitura mais confortável.



Alterar o tamanho da letra
  
 - Nos livros autorizados para o efeito, a maioria, pelo que tenho visto, o programa lê para nós numa voz automatizada mas bastante "humana". Pausas, entoações, ritmo são mantidos numa função que está bastante bem desenvolvida. Só funciona para livros em inglês. Possui voz masculina e feminina e três regulações de velocidade de leitura - normal, lenta e rápida. Apenas está preparado para ler livros em inglês.



- Leitura pode ser em modo “retrato” (ao alto) ou em modo “paisagem”. A opção é manual no Kindle 2 e automática no Kindle DX (possui sensor para o efeito denominado "acelerómetro", como o iPhone, por exemplo).

- Pode fazer anotações escritas em qualquer parte de um livro, ou jornal utilizando para esse efeito o teclado.



Anotações com o teclado



- Pode seleccionar artigos de uma publicação periódica (“Clipping”), para consulta mais fácil em qualquer momento.

- Pode seleccionar texto e assinalar o mesmo.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Novas aplicações de software para o Kindle

A Amazon anunciou hoje mesmo que irá criar um Kit de Desenvolvimento de Software (SDK), ferramenta que permitirá aos programadores e criadores de software desenvolverem aplicações específicas para o Kindle.

É uma grande novidade pois isso significa uma grande aposta continuada da Amazon no Kindle, indicando ainda  que a empresa pretende alargar a funcionalidade básica do Kindle (ler livros, jornais e revistas) de forma a tornar o equipamento mais atractivo.

Pode ler mais detalhes, aqui, na fonte original, o site da Amazon.

No fundo, e desenvolvendo um pouco mais, este anúncio é o primeiro passo da Amazon no sentido da criação de uma "App Store", uma loja de venda de aplicações/software, à semelhança do modelo iTunes da Apple.

A Amazon explica que haverá 3 tipos de aplicações:

- Aplicações gratuitas - download sem custos.
- Aplicações com pagamento único.
- Aplicações que pressupõem uma subscrição (ou assinatura, como preferirem).

O modelo de negócio parece estar a mudar. Vamos ver o que sai daqui.


quarta-feira, 20 de janeiro de 2010